Monthly Archives: June 2018

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Como Fazer Negócios na CPLP: Conhece a nova lei de investimento privado de Angola? E as oportunidades de investimento na Guiné Equatorial?

Dia 3 de Julho, terça-feira, na Fundação AIP, realiza-se as primeiras sessões de Como Fazer Negócios – CPLP, focadas em Angola e na Guiné-Equatorial, uma organização da Fundação AIP, em colaboração com a CESO, com o patrocínio do Novo Banco e TAAG e com o apoio das Águas Fonte Viva.

Estes seminários (Como Fazer Negócios – Angola às 10h00 e Como Fazer Negócios – Guiné-Equatorial às 15h00), contarão com a presença de oradores que irão apresentar estes dois mercados, a sua economia e as oportunidades de negócio existentes nos referidos países.

Para as empresas interessadas em investir em Angola, é imperativo que se tenha todo o conhecimento necessário sobre a nova lei de investimento privado do país, dada a conhecer neste seminário por Ruben Brigolas, Associado Sénior da PLMJ, Advogados. Nesta sessão será igualmente abordada a nova fase do processo de desenvolvimento deste país africano e os instrumentos de apoio ao negócio de exportação, para as empresas que querem começar a sua internacionalização com vista aos mercados africanos.

 

 

 

 

 

As oportunidades de investimento na Guiné-Equatorial       

A Guiné-Equatorial é outro país da CPLP que será abordado nesta ronda de Como Fazer Negócios nos países de língua portuguesa.

Nesta sessão abordar-se-á o mercado da Guiné-Equatorial, em constante mutação e que enfrenta agora uma transformação positiva e indicada para o investimento estrangeiro.

Manuel Azevedo, Cônsul Honorário da Guiné-Equatorial em Portugal e empresário com know-how no mercado guinéu-equatoriano apresentará as oportunidades de negócio neste país da África Ocidental.

 

 

 

 

 

Haverá também espaço em ambos os seminários para os participantes ficarem a conhecer a experiência de empresas portuguesas já presentes nestes países, bem como fazer questões à mesa e, no final, desenvolver a sua rede de networking com os intervenientes e outros participantes na sessão.

Próximas Sessões:

4 Julho

10h00 – Cabo Verde 

[ver programa]

15h00 – Guiné-Bissau [ver programa]

5 Julho

10h00 – Moçambique [ver programa]

15h00 – São Tomé e Príncipe [ver programa]

10 Julho

10h00 – Brasil [ver programa]

Como Fazer Negócios na CPLP: Conhece a nova lei de investimento privado de Angola? E as oportunidades de investimento na Guiné Equatorial?2018-06-29T16:39:05+00:00

Fundação AIP organiza em Julho seminários sobre os países da CPLP

3, 4, 5 e 10 de Julho | 10h00 e 15H00 | Fundação AIP | Travessa da Guarda, 3 (à Junqueira)

Fundação AIP, em parceria com a CESO Development Consultants, organiza no próximo mês de Julho seminários sobre os países da CPLP.

Os Seminários contarão com a presença de oradores que irão apresentar os mercados da CPLP, a sua economia e as oportunidades de negócio existentes nos referidos países. Permitirão igualmente ficar a conhecer a experiência de empresas portuguesas já presentes nestes países, bem como desenvolver a sua rede de networking.

3 Julho

10h00 – Angola 

[ver programa]

15h00– Guiné Equatorial [ver programa]

 

4 Julho

10h00 – Cabo Verde [ver programa]

15h00 – Guiné-Bissau [ver programa]

 

5 Julho

10h00 – Moçambique [ver programa]

15h00 – São Tomé e Príncipe [ver programa]

 

10 Julho

10h00 – Brasil [ver programa]

*Inscrições limitadas à capacidade da sala.

Fundação AIP organiza em Julho seminários sobre os países da CPLP2018-06-27T11:03:24+00:00

Fundação AIP apoia projecto EBSOMed, na Tunísia

A Fundação AIP é membro do projecto EBSOMed, iniciativa co-financiada pela Comissão Europeia cujo objectivo é o de impulsionar a economia dos países a sul do Mediterrâneo, promovendo um crescimento económico inclusivo e a criação de postos de trabalho através do desenvolvimento do sector privado, nomeadamente aproveitando o conhecimento das organizações/empresas de países vizinhos, nos quais se inclui os países europeus e, naturalmente, Portugal.

No dia 28 de Junho realiza-se em Tunes, capital da Tunísia, o kick-off do projecto sob o tema “Potencializando os negócios através de apoio organizacional e networking nos países a sul do Mediterrâneo”, com a presença de mais de 100 participantes, nos quais se inclui empresários, startups, representantes de diferentes países, estudantes, personalidades da área, etc.

No dia 29 dá-se início ao Roadshow “Digitalization and Artificial Intelligence (AI): The Future of Investment Management in the Euro-Mediterranean Region”, que tem o objectivo de, durante quatro anos, debater em diferentes países de África e Ásia, a visão tecnológica e digital, o investimento que é feito nas novas tecnologias e a transformação profunda levada a cabo pelas empresas, consequência do avanço da inteligência artificial.

O projecto EBSOMed, desenvolvido pela BusinessMed, terá um impacto directo em 10 países a sul do Mediterrâneo: Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Líbano, Líbia, Marrocos, Palestina, Síria e Tunísia (país onde se realiza o kick-off do projecto). Nestes quatro anos de duração do projecto, estarão a decorrer acções nestes países e também existirá um intercâmbio sul-norte, com a presença de empresas e startups dos países a sul do Mediterrâneo em feiras e eventos a decorrer na Europa.

Enquanto membro do projecto EBSOMed, a Fundação AIP far-se-á representar no kick-off na Tunísia, levando consigo cinco startups (Planetiers, Bandora, Trigger Systems, Dream for IT, Next Reality), para partilharem e adquirirem novos conhecimentos e estabelecerem novos contactos.

Fundação AIP apoia projecto EBSOMed, na Tunísia2018-06-27T09:49:16+00:00

Um ano após os incêndios de Pedrogão Grande

Por Jorge Rocha de Matos *

Passou um ano sobre os incêndios de Pedrogão Grande, uma tragédia que irá perdurar na nossa memória coletiva.

Sessenta e seis mortos. Mais de duzentos e cinquenta feridos. Quinhentas casas e cinquenta empresas destruídas. Trinta mil hectares de floresta ardida.

Um ano depois, ainda existem muitas questões por responder. Mas a dimensão desta tragédia e a certeza do longo caminho que temos que percorrer, exige uma profunda reflexão sobre o papel que cabe a cada um de nós, individualmente ou organizados enquanto empresas e entidades, na prevenção, no combate e no apoio a situações de calamidade como aquela a que assistimos no verão passado.

A Fundação AIP sempre esteve atenta a esta realidade. Por isso, desde há longa data, se associou ao “Movimento ECO – Empresas contra fogos”, hoje uma das maiores iniciativas de responsabilidade social coletiva em Portugal e um desígnio nacional na prevenção dos incêndios florestais.

Após os incêndios e no contexto de emergência que se lhes seguiu, a fundação AIP celebrou um protocolo com a Partagence, a mais reputada ONG na ajuda de pós-emergência, visando o apoio aos sinistrados dos incêndios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, tendo posteriormente alargado o campo de ação às restantes regiões fustigadas pelos incêndios.

Na sequência deste protocolo já chegaram a Portugal quatro camiões (de 10 previstos) com cerca 31 toneladas de materiais e equipamentos. Esta ajuda equivale a cerca de 1109 peças de mobiliário, produtos de conforto e equipamentos diversos totalmente novos que irão ser distribuídos aos sinistrados à medida que as casas vão sendo reconstruídas.

No total, está programada a chegada de 10 semirreboques, perfazendo 150 toneladas, o equivalente a cerca de 300 mil euros, durante um período de intervenção que se prevê superior a um ano, num trabalho que é assegurado por cerca de 37 voluntários mobilizados regularmente.

Mas não ficamos por aqui. Todos sabemos que um dos maiores activos da Região Centro é o seu turismo e o quanto importante é restabelecer a confiança dos agentes económicos neste destino.

Foi por isso que a Região Centro foi a “Região de Turismo Convidada” nos dois maiores eventos organizados pela Fundação AIP, a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa e a FIA – Feira Internacional do Artesanato. Tratou-se de demonstrar que apesar da tragédia, o potencial turístico desta região se mantém absolutamente intacto. Pudemos, por exemplo, testemunhar o excelente desempenho da Pampilhosa da Serra, destino nacional convidado da BTL 2018, com um stand intitulado “Centro Comercial da Natureza”, um conceito que demonstrou toda a região continua a ser dinâmica e atrativa.

A Fundação AIP associa-se à homenagem prestada a todas as vítimas de Pedrogão neste vídeo da Slideshow, (empresa nossa parceira da BTL), e que foi vencedora da 50.ª edição do Festival Internacional de Filme e Vídeo dos Estados Unidos.

 

* Presidente da Fundação AIP

Um ano após os incêndios de Pedrogão Grande2018-06-25T17:07:05+00:00

Pavilhão de Portugal na FACIM Moçambique 2018: uma porta de entrada para o mercado moçambicano

FACIM 2018 realiza-se de 27 de Agosto a 2 de Setembro, em Maputo.

Inscrições Abertas!

 

A Fundação AIP organiza o Pavilhão de Portugal na FACIM 2018, feira multissectorial que se realiza anualmente na Feira Internacional de Maputo, em Moçambique. Este ano, a FACIM abre portas a 27 de Agosto e prolonga-se até dia 2 de Setembro.

Classificada como o maior evento comercial internacional de Moçambique, a presença de empresas portuguesas na FACIM significa uma porta de entrada com vista à expansão para o mercado moçambicano, sendo o local ideal para o estabelecimento de novos contactos, networking e captação de investimento africano.

No âmbito da FACIM acontece a Tektónica Moçambique, dedicada sobretudo às empresas portuguesas interessadas em contactar directamente com os principais agentes e decisores no mercado da Construção, Imobiliário, Energia, Ambiente, Segurança e Decoração em Moçambique.

O sector da construção é um dos principais motores do desenvolvimento da economia moçambicana, com cada vez mais investimentos em infra-estruturas, transportes, redes de distribuição de água, exploração mineira, energia e comunicações, Imobiliário residencial e comercial, escritórios, turismo e restauração, entre outros sectores.

O trabalho contínuo que a Fundação AIP desenvolve com o governo Moçambicano e em estreita articulação com a aicep, potencializa as relações comerciais/negócios entre as empresas portuguesas, moçambicanas e da África Austral, pois a posição geográfica estratégica de Moçambique, voltada para as economias do subcontinente indiano e do sudoeste asiático, responsáveis por parte considerável do comércio internacional, fazem deste país a grande porta de entrada e saída de grande parte do comércio com a África Austral.

Participe na FACIM/Tektónica Moçambique e marque a presença da sua empresa no Pavilhão de Portugal. Para se inscrever preencha este boletim e envie para teresa.gouveia@ccl.fil.pt, jose.cardoso@ccl.fil.pt ou diogo.gouveia@ccl.fil.pt.

 

 

Esta acção insere-se no Projecto Conjunto PT2020 nº26537, pelo que as PME consideradas elegíveis serão reembolsadas aquando do encerramento do projecto em cerca de 50% dos custos elegíveis desta iniciativa.

As PME da região de Lisboa serão alvo de cofinanciamento em cerca de 40% dos custos elegíveis. Quanto às regiões autónomas (Açores e Madeira) não se encontram abrangidas por este programa.

Pavilhão de Portugal na FACIM Moçambique 2018: uma porta de entrada para o mercado moçambicano2018-06-21T11:35:31+00:00

FIA – Feira Internacional do Artesanato: Ponto de encontro de culturas

Por Jorge Rocha de Matos*

A FIA – Feira Internacional do Artesanato abre portas este sábado, na FIL, e prolonga-se até ao próximo domingo, dia 1 de Julho. Serão nove dias de um encontro de culturas ao vivo e a cores, onde o tradicional e o contemporâneo se misturam e difundem e onde o visitante pode (re)visitar tradições e culturas sem sair do mesmo espaço.

A FIA vai para a sua 31ª edição, afirmando-se como uma feira de valor inestimável na mostra do artesanato e gastronomia do país e do Mundo. Esta edição conta com a presença de 640 expositores e tem mais de quarenta países representados, da Ásia, África, América do Sul e Europa, com especial destaque para o Reino de Marrocos, país convidado da FIA 2018, que mostrará aos visitantes toda a sua cultura e arte berbere e terá uma programação variada e dinâmica ao longo dos nove dias de FIA, com apresentações musicais, desfiles de moda, demonstrações e workshops de culinária típica do país, entre muitas outras actividades.

É para mim um enorme privilégio ter contribuído, em conjunto com a equipa operacional, para o desenvolvimento da FIA, enquanto feira que promove, dinamiza e divulga a cultura portuguesa através do artesanato e da gastronomia. Este ano, o Turismo Centro de Portugal é a região portuguesa convidada, uma oportunidade para que divulguem o que de melhor se faz nesta zona de Portugal, que, infelizmente passou por um período conturbado devido às intempéries dos incêndios do ano transacto mas que, com bravura e perseverança se tem regenerado.

A FIA é também uma plataforma que procura criar condições para os artesãos portugueses desenvolverem as suas artes e tem aí um dos seus principais objectivos: mostrar o seu trabalho ao público e ajudar na sua divulgação, para que sejam criadas mais e melhores condições no desenvolvimento da sua arte.

Como tal, é necessário procurar um modelo de cooperação com o poder político, uma vez que o artesanato é uma forma de absorção, um hobbie na grande maioria das vezes, mas que também pode servir como uma maneira complementar de trabalho, sobretudo para os reformados, que veem nas mais diferentes formas de arte artesanal um entretenimento, uma ocupação.

Há que saber tirar o melhor partido do know-how dessas pessoas, dos mais antigos artesãos portugueses, para que as formas tradicionais de se fazer artesanato português não se percam e possam passar de geração em geração e, assim, fomentar o interesse dos mais jovens por este trabalho, não fosse Portugal, culturalmente, um dos países mais ricos do Mundo.

Quero, portanto, desafiar todos os meus amigos e conhecidos a visitar a FIA, de 23 de Junho e a 1 de Julho, entre as 15h00 e as 24h00 na FIL, acompanhados dos vossos familiares e/ou amigos, para que vejam arte ser feita, ao vivo e a cores.

* Presidente da Fundação AIP

FIA – Feira Internacional do Artesanato: Ponto de encontro de culturas2018-06-20T15:35:16+00:00

Namibia Business Forum

Fundação AIP, em parceria com a Embaixada da Namíbia em França, organiza no próximo dia 29 de Junho o seminário Comércio, investimento e parcerias para potenciar as relações entre Portugal e a Namíbia.

Durante o encontro, que tem início às 09H00, serão abordadas as oportunidades de negócio e de investimento existentes em ambos os países, dedicadas às empresas presentes na sessão, tanto portuguesas como da Namíbia.

Haverá também espaço para testemunhos e partilha de experiências, seguido de algumas perguntas e respostas. A sessão de encerramento ficará a cargo de Rogério Tavares, Cônsul Honorário da República da Namíbia em Lisboa.

Ao 12H00 realizam-se os encontros B2B previamente agendados entre as empresas portuguesas e da Namíbia.

 

Namibia Business Forum2018-06-19T16:20:24+00:00

Dia 22 – Fundação AIP receberá delegação da CCPIT Beijing e Beijing Federation of Industry and Commerce

A Fundação AIP receberá no próximo dia 22 de Junho (sexta-feira), pelas 10h00, no Auditório da Fundação AIP, uma delegação do China Council for the Promotion of International Trade Beijing Sub-Council (CCPIT Beijing) e da Beijing Federation of Industry and Commerce, com a presença de altos representantes de ambas as entidades.

Integram igualmente a delegação empresários dos sectores do turismo, imobiliário, construção, decoração, financeiro, distribuição, entre outros.

A Fundação AIP aceita candidaturas da parte das empresas que se pretendam reunir com a delegação do CCPIT Beijing e Beijing Federation of Industry and Commerce e, entre as mesmas, seleccionará o máximo de 20 a integrarem a referida reunião.

Mais informação em: Tel. 21 892 1582 / 1751/ internacional@fundacaoaip.pt.

Dia 22 – Fundação AIP receberá delegação da CCPIT Beijing e Beijing Federation of Industry and Commerce2018-06-18T17:27:47+00:00

Sabe porque é que deve investir nos EUA, a maior economia do Mundo?

Realizou-se na passada terça-feira, dia 12, pelas 10h00, na Fundação AIP, o Seminário Como Fazer Negócios: EUA. Desafios e oportunidades, organizado pela Fundação AIP, com a colaboração da Câmara de Comércio Americana em Portugal (AMCHAM), o patrocínio da Euroatla e o apoio das Águas Fonte Viva, Capital Europeia do Vinho 2018 – Torres Vedras e Alenquer e Quina Vinhos.

Com a presença de 60 empresas portuguesas com interesse no mercado americano, Graça Dider, Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana, acentuou a pertinência desta acção tendo em conta a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Primeiro-Ministro, António Costa, aos EUA, visita essa que contou com uma grande recepção por parte da comunidade luso-americana.

Esse é, aliás, um dos factores mais importantes do fomento da relação entre Portugal e EUA: as pessoas. Actualmente, existe cerca de um milhão e meio de portugueses e luso-descendentes nos EUA, uma relação que, na opinião de Graça Didier, não é aproveitada no seu total potencial: “Existem dois tipos de portugueses nos EUA”, explica, “os portugueses que já emigraram há mais tempo, a maioria das ilhas, mas também os novos emigrantes, mais qualificados, muitos deles que trabalham em Sillicon Valley, por exemplo”, ou seja, bons veículos para se perceber como funciona o mercado americano.

➡ EUA são o 5º país de destino das nossas exportações

As ligações económicas entre Portugal e os EUA têm um potencial de crescimento enorme: os EUA são o 5º país de destino das nossas exportações fora da comunidade europeia. Contudo, o valor dessas exportações é muito reduzido, o que até são boas notícias, de acordo com a Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana: “significa que há ainda muita oportunidade de volume de exportação.”

O problema prende-se essencialmente com o pouco conhecimento que os americanos têm de Portugal, factor que pode constituir um entrave à exportação. Esta situação tem vindo a esbater-se nos últimos tempos, fruto do reconhecimento cada vez maior não só de figuras ilustres portuguesas, como António Guterres e Cristiano Ronaldo, como também de eventos internacionais de renome, como a Web Summit, e o papel do turismo no nosso país, distinguido com vários títulos a nível mundial. A realidade, realça Graça Didier, é que “depois de visitarem Portugal, os americanos levam consigo uma imagem de excelência do país”.

Assim, porque devem as empresas portuguesas investir nos EUA?

Primeiro, importa realçar que não existe um único mercado dos EUA! Ter este conhecimento intrínseco é muito importante na altura de delinear a estratégia de negócio para se entrar no país. Existem 50 mercados nos EUA. Porquê? Os EUA são um país muito heterogéneo, com culturas, religiões, ideologias e etnias diferentes em todos os estados. Ou seja, todos os 50 estados têm um público diferente. “Não podemos esperar vender botas de cowboy em Nova Iorque como vendemos, por exemplo, no Texas”, explica Graça Didier. Portanto, antes de se pensar em exportar um produto ou serviço para os EUA tem de se pensar para onde se quer exportar.

Outro facto muito importante sobre o mercado dos EUA: a concorrência! O mercado dos EUA, seja em que estado for, é altamente concorrencial, não só interna como também externamente. Assim, as empresas portuguesas interessadas em expandir-se para os EUA têm de ter uma estratégia diferenciador. “Nos EUA não se consegue combater pelo preço, isso não os conquista. Pela inovação, pela qualidade, pelo espírito empreendedor, isso sim!”, refere Graça.

Ana Gonçalves, Directora de Negócios da Euroatla, enumerou os produtos portugueses que mais são exportados para os EUA: produtos minerais e produtos químicos. Referiu igualmente o aumento da exportação de Wood Products como a cortiça (representam 6,3% do volume de exportações), assim como vinhos e papel de impressão.

Sobre o transporte dos produtos, particularmente em solo americano, Ana Gonçalves refere um assunto que está na ordem do dia: a crise dos camionistas nos EUA. “Mais de 70% das mercadorias são transportadas por via rodoviária. Como os camionistas têm de fazer grandes distâncias e passar muitos dias fora de casa, tem existido um aumento das exigências, um aumento da procura e também um aumento dos preços para este serviço”.

Presente neste seminário esteve também José Sanches, da empresa portuguesa Raimundo & Maia, que actualmente exporta para os EUA. “O mercado dos EUA é moroso de se entrar”, confidenciou, corroborando o que a Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana, Graça Didier, já havia afirmado sobre o mercado, “ou se tem um produto diferenciador ou uma marca de cliente.” Neste caso específico, a Raimundo e Maia exporta leguminosas enlatadas com um factor diferenciador no mercado dos EUA (que já é corriqueiro em Portugal): as leguminosas estão em frascos de vidro, o que permite ao consumidor ver o que vai comprar. “Estamos presentes em ambas as costas mas a Costa Oeste é mais importante por causa da comunidade latina predominante, que consomem muito o nosso produto.”

“Se for bem trabalhado, [os EUA] é um mercado muito interessante pela sua competitividade”
José Sanches, Raimundo & Maia

A exportação de produtos alimentares de Portugal para os EUA tem crescido exponencialmente desde o último ano. Os vinhos, sobretudo, têm sido objecto de interesse por parte dos americanos, que consomem cada vez mais esta bebida.

➡ As vantagens e desvantagens de apostar no mercado americano

Os EUA são um mercado seguro, aberto, liberal, com fortes incentivos ao empreendedor, competitivo, que promove a inovação e a qualidade. É um mercado difícil, mas que, ao ser uma aposta bem-sucedida, é altamente recompensador.

Como todos os mercados, também tem as suas desvantagens. O facto de ser muito competitivo pode ser uma delas e os retornos do investimento não são imediatos, podendo passar-se muitos anos até se alcançar resultados satisfatórios. A sociedade americana é também muito litigante: qualquer coisa é motivo de processo judicial e a justiça nos EUA é muito cara, o que pode prejudicar seriamente uma empresa em processo de expansão. Existe também o Buy American Act, que se prende com uma questão cultural, presente no patriotismo tão conhecido dos americanos, que os leva a comprar sobretudo aquilo que é produzido no seu país.

“A Brisa está nos EUA há 10 anos. Só em 2016 tiveram um grande contrato. Estiveram lá uma década a estabelecer contactos”
Graça Didier, Secretária Geral da Câmara de Comércio Americana em Portugal

A conclusão que se retirou desta acção foi a de que o mercado americano é muito difícil, mas que compensa. Começar a exportar para os EUA é um salto qualitativo e quantitativo muito grande para qualquer empresa. Isto porque os valores de negócio normalmente são muito elevados e posteriormente porque anunciar que se tem negócios nos EUA é uma porta de entrada quase garantida para outros mercados.

No final houve espaço para um convívio, em que os participantes no Workshop fizeram networking e partilharam ideias, ao mesmo tempo que degustaram vinhos da Capital Europeia do Vinho – Torres Vedras e Alenquer e da Quina Vinhos.

Disponibilizamos aqui as apresentações em formato PDF da Câmara de Comércio Americana em Portugal e da Euroatla.

Próximas Acções

29 de Junho – 10h00 – Fundação AIP

Business Fórum Namíbia, com a presença de 36 empresas e entidades do país disponíveis para contactos bilaterais, dos mais diferentes sectores: indústria manufactureira, agricultura, logística e transportes, turismo, tecnologias e informação, energia, gestão de resíduos e construção.

Inscrições em breve.

Sabe porque é que deve investir nos EUA, a maior economia do Mundo?2018-06-15T16:21:14+00:00

De 22 a 25 de Agosto, a Tektónica estará com empresas portuguesas na EXPOCAMACOL da Colômbia

Inscrições abertas!

A Fundação AIP volta a marcar presença com a organização da Tektónica/Pavilhão de Portugal na EXPOCAMACOL na Colômbia, de 22 a 25 de Agosto.

Esta é 23ª edição da EXPOCAMACOL – Feira Internacional da Construção, Arquitetura e Design, que se realiza bienalmente na cidade de Medellín, na Plaza Mayor de Convenciones y Exposiciones. Na última edição, esta feira contou com cerca de 450 expositores diretos, 24.000 m2 e quase 60.000 visitantes, entre os quais o Pavilhão de Portugal com cerca de 10 empresas portuguesas presentes.

Porquê procurar investimento no mercado da Colômbia?

A Colômbia prepara-se para ser a segunda maior economia do continente sul americano, saltando do sexto para o terceiro lugar ao nível do PIB.

Os incentivos do Estado fizeram com que a construção se tornasse no setor mais dinâmico da economia.

A Colômbia tem 48 milhões de habitantes, sendo que 55% da população jovem tem menos de 30 anos. É um dos países da actualidade com maior taxa de crescimento e com um significativo aumento de consumo e poder de compra.

Nos últimos anos, tem-se verificado no país um aumento considerável na segurança pública, torna-o um país seguro no que toca ao investimento.

Participe na EXPOCAMACOL, a Feira Internacional da Construção, Arquitectura e Design e marque a sua presença no Pavilhão de Portugal – Tektónica. Para se inscrever preencha o Excel que está neste link e envie para teresa.gouveia@ccl.fil.pt.

Esta acção insere-se no Projecto Conjunto PT2020 nº26537, pelo que as PME consideradas elegíveis serão reembolsadas aquando do encerramento do projecto em cerca de 50% dos custos elegíveis desta iniciativa.

As PME da região de Lisboa serão alvo de cofinanciamento em cerca de 40% dos custos elegíveis. Quanto às regiões autónomas (Açores e Madeira) não se encontram abrangidas por este programas.

 

De 22 a 25 de Agosto, a Tektónica estará com empresas portuguesas na EXPOCAMACOL da Colômbia2018-06-15T15:59:28+00:00