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Portugal SADC Business Forum ’19 – 30 de Maio / Nova School of Business and Economics

Portugal SADC Business Forum ’19

A zona económica da África Austral, a qual inclui Angola, Moçambique e a África do Sul, está em franco desenvolvimento. No Fórum Internacional Portugal SADC, reunimos líderes empresariais e de governos da região proporcionando uma ocasião única para identificar oportunidades de negócio e construir network com decisores.

Garanta agora a sua participação no Fórum… As empresas inscritas via Fundação AIP beneficiarão da mesma taxa de inscrição do que as inscritas pela CCIPA e CCILSA, i.e., € 50,00 por pessoa

O Portugal SADC Business Forum 2019 conta com o apoio institucional da Fundação AIP.

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Portugal SADC Business Forum ’19 – 30 de Maio / Nova School of Business and Economics2019-05-28T11:02:32+00:00

Seminário “Responsabilidade Social Empresarial e Conciliação”

   

A AIRV – Associação Empreasrial da Região de Viseu, tem a honra de convidar V. Exa para o Seminário “Responsabilidade Social Empresarial e Conciliação” que decorrerá no dia 22 de março de 2019, com início às 9h30, no Edifício Expobeiras, em Viseu.

A participação é gratuita, sujeita a inscrição através do formulário aqui

Seminário “Responsabilidade Social Empresarial e Conciliação”2019-03-18T16:31:22+00:00

Missões e feiras internacionais da Fundação AIP para 2019: Tektónica Moçambique, EUA e Colômbia

A Fundação AIP prossegue com as suas missões e feiras internacionais, sobretudo naqueles que são sectores em que os portugueses mais se destacam: construção e imobiliário.

Tektónica Moçambique, EUA e Colômbia, iniciativas no mercado externo organizadas pela Fundação AIP, através da Lisboa – Feiras, Congressos e Eventos, com o apoio do Portugal 2020 e da Aicep, já têm data marcada para 2019. Saiba a mais abaixo sobre cada uma delas e como pode a sua empresa participar.

Para se inscrever nestes certames envie a sua manifestação de interesse para teresa.gouveia@ccl.fil.pt ou jose.cardoso@ccl.fil.pt.


Grande Encontro de Negócios da Construção e Imobiliário USA / Portugal

O Grande Encontro de Negócios da Construção e Imobiliário USA / Portugal realiza-se de 6 a 8 de Março de 2019, em Newark, em parceria com a Media Consult.

Este encontro de negócios conta com a participação de mais de 250 grandes empresários luso-descendentes do sector da construção da costa leste dos Estados Unidos, de mayors e responsáveis de algumas cidades norte-americanas.

Esta comunidade luso-descendente que trabalha no sector é responsável por algumas das principais obras feitas desde a habitação às infraestruturas ou edifícios públicos, e adquiriu um forte reconhecimento pela qualidade do trabalho realizado.

Esta missão empresarial – O Grande Encontro de Negócios da Construção e Imobiliário USA / Portugal – será uma grande oportunidade para as empresas portuguesas do sector da construção e imobiliário, não só para mostrar e vender os seus produtos, como também para procurar parcerias com empresas de luso-descendentes, sendo essa uma forma de entrada mais segura no mercado.


Tektónica na Colômbia – Expoconstrucción y Expodiseño

De 14 a 19 de Maio, a Fundação AIP far-se-á representar novamente na Tektónica -Expoconstrucción y Expodiseño, a maior feira da construção na Colômbia, em Bogotá.

É já a 15ª edição desta feira, que tem como finalidade promover o desenvolvimento e crescimento do Sector da Construção (Arquitetura, Infraestruturas, Materiais de Acabamento, Energia e Climatização, Ferramentas, Maquinaria e Equipamentos, Automatismos e Segurança e Design de Interiores).

Este evento tem demonstrado ser uma das plataformas mais importantes para a indústria da construção na América Latina.


Uma porta de entrada para o mercado africano: FACIM / Tektónica Moçambique   

A Fundação AIP organiza, de 26 de Agosto a 1 de Setembro, com o apoio institucional da aicep e do programa Portugal 2020, o Pavilhão De Portugal e a Tektónica Moçambique, no âmbito da FACIM 2019, o maior evento comercial de dimensão internacional em Moçambique e no qual a presença de Portugal é assídua, tendo ao longo dos anos sido frequentemente reconhecida pelo seu contributo no desenvolvimento da Feira Internacional de Maputo.

A FACIM é uma feira multissectorial, com um pavilhão inteiramente dedicado às empresas portuguesas. Aí, insere-se a Tektónica Moçambique, uma oportunidade para as empresas portuguesas contactarem diretamente com os principais agentes e decisores no mercado da Construção, Imobiliário, Energia, Ambiente, Segurança e Decoração neste país africano.

O facto de a Tektónica Moçambique se realizar no âmbito da FACIM é uma mais valia para as empresas portugueses presentes, pois permite contactos de negócios com empresas de vários países.

O sector da construção é um dos principais motores do desenvolvimento da economia moçambicana, com investimentos em infraestruturas, transportes, redes de distribuição de água, exploração mineira, energia e comunicações, Imobiliário residencial e comercial, escritórios, turismo e restauração entre outros sectores.

Para se inscrever nestes certames envie a sua manifestação de interesse para teresa.gouveia@ccl.fil.pt ou jose.cardoso@ccl.fil.pt.

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Missões e feiras internacionais da Fundação AIP para 2019: Tektónica Moçambique, EUA e Colômbia2018-12-17T12:11:33+00:00

UCCLA vai acolher 2.ª edição do Curso Livre da História de Angola

2.ª edição do Curso Livre da História de Angola

Pela segunda vez, a Mercado de Letras Editores e a UCCLA estão a organizar a 2.ª edição do Curso Livre História de Angola. A exigência e a inquietude do seu conhecimento fizeram da 1.ª edição deste curso um enorme sucesso.

Em 2018, entre os meses de abril e julho, ao longo de 14 sessões, numa iniciativa que se mostrou inédita, tentámos contribuir para o entendimento e aprofundamento do conhecimento da realidade política, geográfica e cultural de Angola. Findo o mesmo, a única observação referida pelos alunos relacionava-se com a sua duração – o curso deveria ter uma maior duração, de forma a que o conhecimento sobre a história de Angola fosse mais aprofundado.

Dando azo a essa exigência, num esforço conjunto, e de novo, com a coordenação do Professor Doutor Alberto Oliveira Pinto, a 2.ª edição do Curso Livre História de Angola, prolongar-se-á pelos meses de Janeiro a Julho de 2019, ao longo de 26 sessões, que decorrerão às terças-feiras de cada semana, às 18 horas.

À semelhança do que aconteceu na 1.ª edição, também nesta edição, serão convidadas uma série de individualidades cujos nomes serão anunciados tão breve quanto possível.

 

Plano de Estudos da 2.ª edição do Curso Livre História de Angola

As condições de inscrição encontram-se disponíveis no link https://goo.gl/forms/JrXJ26RYtkzJHkNm2  

Qualquer questão poderá ser endereçada para o email cursohistoriaangola@gmail.com

Nota biográfica do Professor Doutor Alberto Oliveira Pinto:

Alberto [Manuel Duarte de] Oliveira Pinto nasceu em Luanda, Angola, a 8 de janeiro de 1962. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, em 1986. É Doutorado (2010) e Mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde colaborou como docente no Departamento de História. Lecionou igualmente noutras universidades portuguesas. Presentemente é Investigador do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do CEsA – Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do Instituto Superior de Economia e Gestão.

Como ficcionista publicou diversos romances e é autor de múltiplos livros de ensaio sobre a história de Angola, com destaque para História de Angola. Da Pré História ao Início do Século XXI (2016), primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola, cuja 3.ª edição se prevê para breve.

Em 2016, foi presidente do Júri do Prémio Internacional em Investigação Histórica Agostinho Neto da Fundação António Agostinho Neto (FAAN). No mesmo ano foi, pela segunda vez, vencedor do Prémio Sagrada Esperança 2016 com o livro de ensaios Imaginários da História Cultural de Angola.

Em 2018, coordenou o Curso Livre História de Angola/UCCLA/Mercado de Letras Editores, iniciativa igualmente inédita e com enorme adesão, do qual se prepara uma nova edição mais desenvolvida.

 

Morada: 

Avenida da Índia, n.º 110 (entre a Cordoaria Nacional e o Museu Nacional dos Coches), em Lisboa

Autocarros: 714, 727 e 751 – Altinho, e 728 e 729 – Belém

Comboio: Estação de Belém

Elétrico: 15E – Altinho 

Coordenadas GPS: 38°41’46.9″N 9°11’52.4″W

 

 

UCCLA vai acolher 2.ª edição do Curso Livre da História de Angola2018-11-23T09:41:00+00:00

Apoio ao reequipamento de casas reconstruídas, atingidas pelos incêndios de junho e outubro 2017

A Fundação AIP estabeleceu em julho de 2017 um protocolo com a Partagence, a mais reputada ONG francesa na ajuda de pós-urgência, visando o apoio aos sinistrados das regiões fustigadas pelos incêndios de junho e de outubro de 2017. A ajuda de pós-urgência concretiza-se através do fornecimento de peças de mobiliário, produtos de conforto e equipamentos diversos, totalmente novos, a partir do momento em que as casas ardidas estiverem reconstruídas, como aliás, sucede a partir de agora com a reabilitação de casas em número significativo.

Até ao momento já chegaram a Portugal, provenientes de França, 4 semirreboques com equipamentos totalmente novos (1.100 peças de mobiliário, correspondendo a 31 toneladas, armazenados em 3 plataformas logísticas na região centro); foram visitadas cerca de 50 famílias em 3 municípios afetados pelos incêndios; efetuaram-se cerca de vinte distribuições de bens para as famílias cujas casas foram reconstruídas; técnicos especializados da Partagence deslocaram-se 11 vezes a Portugal para preparação e planeamento das operações de distribuição.

Sucede que estas operações de transporte, armazenamento e distribuição dos bens têm custos de logística muito significativos para a Partagence, apesar dos bens a distribuir serem donativos de empresas francesas.

Para minimizar os custos desta operação vimos convidá-lo(a) a título pessoal ou por parte da entidade/empresa que representa, no quadro da filosofia de partilha de valores e da responsabilidade social, a apadrinhar o equipamento de uma ou várias casas reabilitadas. O contributo poderá ser desde €300 por cada casa, como patrocinador solidário; 3 a 5 casas como patrocinador especial; e, 6 ou mais casas como patrocinador de elevado mérito, conforme folheto que se anexa. Ao fazê-lo, a sua empresa/organização (ou individualmente) passará a figurar na lista de patrocinadores da Partagence e da Fundação AIP, bem como poderá ainda ser distinguido(a) na iniciativa anual da Fundação AIP, “Portugal Economia Social” assim como noutros eventos e iniciativas afins.

O seu contributo deverá ser feito através deste link:  https://fundacaoaip.pt/patrocinio-para-de-casas-atingidas-pelos-incendios/ para a conta da Partagence (IBAM: FR76 1027 8060 4500 0209 8930 123 – BIC: CMCIFR2A), sendo-lhe emitido um documento comprovativo do seu patrocínio. Para mais informações poderá consultar o “sítio” da Partagence:  http://partagence.org/index.php/fr/pu-portugal/informations

Esta missão, que tem como ambição apoiar o reequipamento de casas reconstruídas de mais de 400 famílias sinistradas, só será possível com o seu patrocínio (apadrinhamento), para fazer face a despesas de logística associados ao transporte, armazenamento e distribuição de materiais. Contamos consigo!

folheto de apresentação

Apoio ao reequipamento de casas reconstruídas, atingidas pelos incêndios de junho e outubro 20172018-10-25T15:17:26+00:00

WEB SUMMIT EM PORTUGAL POR MAIS 10 ANOS

NOTA INTERNA ENVIADA AOS COLABORADORES DO GRUPO FUNDAÇÃO AIP

WEBSUMMIT: Mais uma vitória para Portugal, para a Cidade de Lisboa e para o Grupo Fundação AIP

 

 

Caras e Caros Amigos,

É com imensa satisfação e orgulho que Vos comunico o novo acordo alcançado entre o Governo português, a Câmara Municipal de Lisboa e a organização da cimeira de tecnologia Web Summit, já confirmado oficialmente há poucas horas, prevendo a continuidade do evento, em Lisboa, até 2028.

Esta exultante vitória, para a cidade de Lisboa,  para Portugal e também para o Grupo Fundação AIP, é fruto do excelente trabalho negocial da Câmara Municipal de Lisboa e do Governo de Portugal, assente na excelência das infraestruturas da cidade – a nossa FIL , da hospitalidade das suas Gentes e, sobretudo, na capacidade de labor e na competência técnica e de dedicação e empenho de vastas equipas de trabalho, nas quais se destacam as do Grupo Fundação AIP, que têm prestado um apoio inexcedível aos eventos já realizados e foram, sem sombra de dúvidas, um dos trunfos negociais do Governo e da Autarquia de Lisboa para alcançar a tão desejada continuação da Web Summit em Lisboa.

Gostaria, igualmente, de vos referir que para Todos nós que constituímos o Grupo Fundação AIP que temos pugnado por um  trabalho de cooperação que desenvolvemos desde sempre, e aprofundado nos últimos anos, com os Governos, em geral e a Câmara Municipal de Lisboa, em particular, traduzido, nomeadamente, no Plano de Ampliação da FIL que está em curso, a Vós apresentado, aquando da reunião com todos os colaboradores do Grupo Fundação AIP, no passado mês de Setembro, nas instalações da  FIL, que nos permitirá alcançar um maior sucesso futuro no nosso negócio, atraindo às nossas instalações, projetos internacionais de envergadura similar ao Web Summit e potenciando os nossos próprios eventos, sobretudo os projetos mais recentes como a Green Business Week, o Portugal Economia Social e a Blue Business Week, e muitos outros existentes ou que poderão surgir . É um grande orgulho constatarmos esta decisão.

Esta notícia representa também, uma extraordinária vitória e prémio para todos os colaboradores do Grupo Fundação AIP, pelo seu elevado empenhamento, reconhecido internacionalmente, de elevar bem alto o nome de Lisboa, enquanto cidade empreendedora, inovadora e talentosa,  e pelo forte contributo,  enquanto equipa coesa e competente, para de forma profissional continuar a mostrar as nossas capacidades naquilo em que somos peritos: a organização de grandes eventos e conferências, honrando o nome de  Lisboa e de Portugal no Mundo.

Bem-hajam!

Jorge Rocha de Matos

2018-10-03

WEB SUMMIT EM PORTUGAL POR MAIS 10 ANOS2018-10-08T10:35:24+00:00

O SIL é “um ponto de encontro de excelência para investidores, empresários, técnicos, agentes do sector, organismos públicos e visitantes com potencialidades de aquisição”

No âmbito da entrega de Prémios da 21ª Edição do SIL, que decorreu no dia 3 de Outubro na FIL, o Presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos, enalteceu o crescimento do Salão Imobiliário de Portugal de um para dois pavilhões – o dobro da área em relação a 2017 – e as vantagens que este evento tem para o sector, não só a nível nacional mas também internacional.

 

Aqui replicamos na íntegra as declarações do Presidente da Fundação AIP:

“Senhora Secretária de Estado da Habitação, Arq. Ana Pinho, também em representação de S.E., o Ministro do Ambiente,

Senhor Vice-Presidente, do Governo Regional da Madeira, Dr. Pedro Calado (Região Convidada), 

Presidente da Câmara Municipal do Seixal – Eng. Joaquim Santos (Cidade Convidada),

Bastonário da Ordem dos Engenheiros – Eng. Carlos Mineiro Aires,

Presidente da APEMIP – Dr. Luís Lima,

Excelências, Senhoras e Senhores,

A Fundação AIP, em co-organização com a Câmara Municipal de Lisboa, organiza a 21ª Edição do SIL – Salão Imobiliário de Portugal que se afirma cada vez mais como o certame líder do sector do imobiliário em Portugal, tendo nesta edição atingindo uma dimensão e notoriedade equiparada às grandes feiras Europeias.

É um ponto de encontro de excelência para investidores, empresários, técnicos, agentes do sector, organismos públicos e visitantes com potencialidades de aquisição.

Além disso, o evento possibilita o apoio às empresas do sector, criando oportunidades de negócio no mercado nacional e promovendo a sua internacionalização, bem como o debate sobre temas prementes para o sector do imobiliário.

Este 21º Salão Imobiliário de Portugal vai ao encontro das nossas melhores expectativas, passando a ocupar dois pavilhões e registando mais de 350 empresas expositoras.

É uma vez mais um sinal claro de que estamos perante um evento de referência e em contínua ascensão, que acompanha o crescimento do sector e que tem como objetivo, num futuro breve, posicionar-se no 1º lugar do ranking ibérico.

A edição de 2018 do SIL, está marcada por um vasto conjunto de novidades, que fazem deste Salão a melhor edição dos últimos anos.

O “SIL Luxury” dando resposta ao forte crescimento do mercado imobiliário de Luxo em Portugal, o “SIL Cidades”, dando palco aos grandes projectos integrados de cidades e regiões, o primeiro “SIL – I Choose Portugal”, evento mediático para residentes estrangeiros em Portugal e ainda a 1ª edição do “Sil Investment Pro”, ponto de encontro de investidores e promotores nacionais e estrangeiros. Estes são apenas alguns dos principais desafios que em conjunto ganharemos.

Por outro lado, a aposta na internacionalização do SIL, com presenças em Xangai, Paris e Newark, permitiu a promoção da excelência do Imobiliário português e a forte captação de investimento estrangeiro.

Esta estratégia e crescimento notável que o SIL atravessa é fruto de um esforço intenso do Conselho Estratégico, aos quais deixo, desde já, a todos e em particular ao seu Presidente Luís Lima, o meu sincero agradecimento.

Permitam-me também em corolário, uma palavra de agradecimento com muito orgulho para a  equipa executiva do SIL. Foram inexcedíveis.

Como não poderia deixar de salientar, este sucesso será fundamentalmente o sucesso dos expositores presentes que, através do crescente empenho e da sua participação, fazem do SIL um evento ímpar no nosso país!

De novo a Fundação AIP agradece o envolvimento de todos, fazendo votos de excelentes negócios para todos os participantes do Salão Imobiliário de Portugal!

Muito obrigado

Jorge Rocha de Matos”

O SIL é “um ponto de encontro de excelência para investidores, empresários, técnicos, agentes do sector, organismos públicos e visitantes com potencialidades de aquisição”2018-10-08T09:15:48+00:00

Ciclo de Conferências “Como Fazer Negócios – CPLP” termina com o Brasil

O Brasil foi o país que esteve no centro do seminário que encerrou o ciclo Como Fazer Negócios na CPLP, que se realizou dia 10 de Julho, na Fundação AIP. Com a organização da Fundação AIP, a colaboração da CESO, o patrocínio da TAAG e do Novo Banco e o apoio das Águas Fonte Viva, Como Fazer Negócios no Brasil contou com a presença de mais de quarenta empresas portuguesas interessadas em investir no mercado brasileiro.

O Brasil é o quinto maior país do mundo em área (é noventa vezes maior que Portugal) e é também o sexto país com maior densidade populacional do Mundo, representando quase metade da população total da América do Sul. Os Estados menos povoados do Brasil são os do norte do país; em contraste, o Nordeste, o Oeste e o Sudeste Sul brasileiro congregam 53% da população brasileira: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Baía e Rio Grande do Sul são os estados mais povoados do país.

A CESO apresentou a base de dados do Banco Mundial, que situa o Brasil na categoria de 8ª economia mundial, atrás dos EUA, China, Japão, Alemanha, Reino Unido, Índia e França.

As relações do Brasil com o exterior denotam-se por estes dados:

  • 21.º exportador mundial de bens e serviços
  • Principais clientes: China, EUA, Argentina, Holanda
  • Principais produtos exportados: Soja, Minério de Ferro, Petróleo, Açúcar, Automóveis, Carne de Aves
  • 22.º importador mundial de bens e serviços
  • Principais fornecedores: China, EUA, Argentina, Alemanha, Coreia do Sul, Nigéria, Japão, Itália
  • Principais produtos importados: Produtos petrolíferos, Automóveis, Aparelhos eléctricos, Medicamentos, Trigo

As relações comerciais entre Portugal e Brasil são históricas. Contudo, após um período menos favorável, verificou-se a partir do ano passado uma margem de progressão considerável. Brasil é o 10.º destino das Exportações Portuguesas (1,71%) e o 10.º fornecedor de Portugal (1,77%). Portugal exporta essencialmente para o país irmão azeite, peças de aviões e helicópteros, peras, vinho, bacalhau, minério de cobre, gás natural, construções de ferro e aço, moldes, antenas, Cimento e material eléctrico.

Dados de 2016 demonstraram que cerca de 1450 empresas portuguesas exportaram, nesse ano, para o Brasil, aproximadamente 1600 produtos diferentes.

Portugal está na moda no Brasil – Pedro Taunay, Chefe Sector Promoção Comercial, Embaixada do Brasil em Lisboa

A título de exemplo sobre as relações entre os dois países, Pedro Taunay, Chefe Sector Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Lisboa, referiu a criação de um cluster aeronáutico em Portugal, fruto do investimento da Embraer em Portugal, que reforçou o capital que tem na OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal (65% é detida pela Embraer).

Quais são as vantagens de se investir no Brasil?

Primeiro que tudo, a dimensão do mercado. O Brasil é um país muito grande, com muito por explorar e muitos sectores onde se investir, com uma economia bastante diversificada. O Brasil tem igualmente uma mão-de-obra diversificada, com todo o tipo de formações. Nos últimos anos, o país apostou em grandes investimentos em infra-estruturas logísticas, energéticas e sociais/urbanas (entre 2007 e 2015, os investimentos concluídos pelo Plano de Aceleração do Crescimento somaram 1,4 mil milhões de reais). Por último, mas não menos importante, o Brasil pode servir como porta de entrada para a América Latina. A língua comum também favorece em muito o investimento português em território brasileiro.

Mas… também há desafios

O Novo Banco, tendo como representante Pedro Silva, do Departamento Comercial Internacional, apresentou nesta sessão os instrumentos de apoio ao negócio que o banco português disponibiliza para os interessados em investir nos mercados estrangeiros, neste caso específico, o Brasil.

Para mais informações sobre as ferramentas disponibilizadas pelo Novo Banco, contacte pedro.silva@novobanco.pt.

Assim como a TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que apresentou a sua frota modernizada e as ligações que a companhia aérea realiza a partir de Angola e Portugal para o Brasil, nomeadamente para os aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro. A TAAG oferece também condições especiais para todos os empresários que decidam viajar através da companhia aérea em negócios. Saiba mais em www.taag.com.pt.

O testemunho da Euroeste

Esta empresa de agro-alimentar viu na Bahia um território por explorar. A Fazenda Saudável, com uma área aproximada de 4000 hectares numa extensão de 14 km, situa-se no município da Barra junto à margem sul do rio Grande.

Quando a implementação de todas as vertentes do projecto estiver completa, o complexo agro-industrial da Fazenda Saudável deverá constituir uma referência no Estado da Bahia – produzindo milho, soja, fuba, alimentos compostos para animais, suínos e culturas hortícolas – estando prevista a criação de 250 postos de trabalho diretos.

Sobre este projecto, José Coimeiro, um dos administradores da Euroeste, defende que a língua em comum é, sem dúvida, uma grande ajuda, sobretudo porque o Brasil é um país com uma “dimensão assustadora”.

Sobre a sua experiência pessoal em terras do samba, refere os lados menos abonatórios do país: “é um país muito perfeccionista e burocrático, sem regras definidas.”

Contudo, o investimento pesado acaba por compensar se se tiver em conta o local específico no país onde se pretende investir e as suas necessidades, como aconteceu com a Euroeste.

Aqui disponibilizamos as apresentações dos intervenientes:

Com o Brasil, deu-se por concluído o ciclo de conferências sobre Como Fazer Negócios nos CPLP, sessões que foram descritas nos seguintes artigos:

Angola e Guiné-Equatorial | Cabo Verde e Guiné-Bissau | Moçambique e São Tomé e Príncipe

Antes deste ciclo de conferências, decorreu no Centro de Congressos de Lisboa, no dia 29 de Junho, o Business Fórum Namíbia, com a presença de mais de oitenta pessoas, entre empresários e entidades oficiais da Namíbia, que viajaram a Portugal para o efeito. e empresários portugueses com interesse em realizar contactos bilaterais entre os dois países.

Saiba mais sobre o Business Fórum Namíbia aqui.

Ciclo de Conferências “Como Fazer Negócios – CPLP” termina com o Brasil2018-07-12T11:13:25+00:00

Empresas e entidades da Namíbia estiveram no Centro de Congressos de Lisboa a realizar contactos bilaterais

Foi no âmbito do Business Fórum Namíbia, no dia 29 de Junho, pelas 10h00, que estiveram reunidas no Centro de Congresso de Lisboa mais de oitenta pessoas, entre empresários e entidades oficiais da Namíbia, que viajaram a Portugal para o efeito. e empresários portugueses com interesse em realizar contactos bilaterais entre os dois países.

Presentes nesta sessão estiveram Mrs. Nangula Frieda Ithete, Embaixadora da República da Namíbia para PortugalLucia Iipumbu, Secretária de Estado da Industrialização, Comércio e Desenvolvimento da Namíbia, Bonaventura Hinda, Conselheira da Embaixada da República da Namíbia em Portugal e uma delegação de empresários e outras responsáveis de entidades do país, entre os quais Johanna Shiweda, em representação da Câmara do Comércio e Indústria da Namíbia e Matthias Lemcke, manager do Namibia Tourism Board Regional, ambos com intervenções directas no fórum. A TAAG – Linhas Aéreas de Angola, patrocinadora do fórum, também esteve presente a apresentar as ligações que faz desde Angola até à Namíbia.

Em representação de Portugal, para além da Fundação AIP, na figura do Director-Adjunto da Lisboa FCE, Dr. Pedro Braga, também a aicep Portugal Global esteve presente, com uma intervenção do Dr. Fernando Quintas, Senior Market Manager. O discurso de encerramento ficou a cargo de Rogério Tavares, Cônsul Honorário da República da Namíbia em Portugal.

Bonaventura Hinda, Conselheira da Embaixada da República da Namíbia em Portugal, apresentou o país como tendo uma posição geo-estratégica relevante: é uma porta de entrada para o Oceano Atlântico e faz fronteira com países de destaque no continente africano como Angola e África do Sul e também o Botswana e a Zâmbia.

Os sectores prioritários de investimento nos próximos anos no país são a agricultura e a pesca, a indústria manufactureira, os transportes, o turismo, a extracção mineral e também a economia do mar. Sectores só passíveis de um maior desenvolvimento com o investimento na educação, na construção de melhores infra-estruturas, desenvolvimento das novas tecnologias, do tecido financeiro e da investigação e inovação.

Fonte: Embaixada da Namíbia

Resumindo, estes são os motivos por que se deve investir na Namíbia:

  • Posicionamento geográfico privilegiado
  • Relacionamento privilegiado ao nível da sub-região
  • Oportunidades de negócio em diversos sectores
  • Relação comercial com as maiores economias da as maiores economias da sub-região (Angola e África do Sul)
  • Estabilidade económica e política
  • Infraestruturas desenvolvidas
  • Ambiente laboral estável

A Namíbia tem procurado nos últimos anos apostar na atracção de investimento estrangeiro, oferecendo condições especiais aos empresários que tenham interesse no país:

Fonte: Banco Atlântico

De Portugal, a Namíbia importa essencialmente estes produtos: azeite, cereais, vinho, chocolates, têxteis, estruturas de ferro e aço, máquinas, peças para automóveis e redes de pesca.

Sobre o porquê de os empresários namibianos investirem em Portugal, a aicep Portugal Global, na figura de Fernando Quintas, considera que Portugal é um país que, actualmente, prima pela sua competitividade, factor notório pelos recentes investimentos que têm sido feitos no nosso país.

Terminada a sessão, as empresas portuguesas e namibianas presentes iniciaram as reuniões B2B. Ao todo, realizaram-se mais de 50 reuniões pré-agendadas que visaram o estabelecimento de contactos bilaterais entre ambos os países.

 

Aqui disponibilizamos as apresentações deste fórum:

Empresas e entidades da Namíbia estiveram no Centro de Congressos de Lisboa a realizar contactos bilaterais2018-07-09T16:06:06+00:00

Ciclo de conferências sobre os CPLP conclui que a África lusófona é um mundo de oportunidades por explorar

É esta a conclusão dos seis seminários já decorrentes sobre países dos CPLP (Angola, Guiné Equatorial, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), organizados pela Fundação AIP no âmbito dos seminários Como Fazer Negócios, que decorrem até dia 10 do presente mês na sede da Fundação AIP. Estas acções contam com a colaboração da CESO, o patrocínio do Novo Banco e da TAAG e o apoio das Águas Fonte Viva.

A próxima acção será Como Fazer Negócios no Brasil, no dia 10 de Julho! [ver programa].

Inscrições aqui!

Dia 3 de Julho – Angola e Guiné Equatorial

O Novo Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola prevê um crescimento económico colocando em segundo plano o sector petrolífero

Angola está a passar por uma mudança estrutural que tem impactos directos nas relações comerciais e económicas do país com Portugal. Rui Miguel Santos, Vice-Presidente Executivo da CESO, apelida esta fase como uma “nova fase no processo de desenvolvimento”.

Nesta nova fase de desenvolvimento, é importante reter a ideia de que tudo aponta para um papel secundário do sector do gás e petróleo na economia do país. Isto porque, segundo os últimos censos angolanos, existem mais de 25 milhões de habitantes, um claro sinal do crescimento populacional de Angola. Desses 25 milhões de habitantes, uma grande parte é jovem. Na opinião de Rui Santos “o sector petrolífero não cria emprego, ou, colocando de outra forma, cria emprego muito qualificado. A agricultura e a indústria, por exemplo, são criadores de emprego para os jovens angolanos.”

Prevê-se que o sector não petrolífero de Angola cresça 7,5% entre 2018 e 2022, fruto do Plano de Desenvolvimento Nacional 18-22, que prevê também um aumento do financiamento público. Em entrevista à Agência Lusa, Rui Miguel Santos considerou que Portugal tem de encontrar o seu papel neste puzzle que irá começar a desenhar-se entre os dois países, não como exportador mas sim como parceiro de investimento.

“A produção local é um caminho inevitável para as empresas portuguesas, se quiserem manter uma posição e presença forte em Angola, porque ao lado está um país com tradição, tecnologia e capacidade de produção, a África do Sul”
Rui Miguel Santos, Vice-Presidente Executivo da CESO

Os sectores prioritários no programa de industrialização de Angola passam pela indústria alimentar e bebidas, têxteis, calçado, madeira, pasta de papel, produtos químicos e metálicos, transporte e reciclagem, tudo áreas em que as empresas portuguesas têm um know-how aprofundado.

A diversificação da economia angolana é, assim, inevitável, mas ocorrerá num processo lento, prevendo-se um cenário complexo até lá, existindo consequências directas nas finanças públicas que continuarão vulneráveis ao sector petrolífero.

O Novo Banco, patrocinador da acção, apresentou dados estatísticos sobre o mercado de importações e exportações entre Portugal e Angola. Pedro Silva, do Departamento Comercial Internacional do Novo Banco, indicou que nos últimos cinco anos, o mercado das importações e exportações tem vindo a decrescer: em 2018, por exemplo, houve um decréscimo de 20% nas exportações de Portugal para Angola.

Contudo, ao mesmo tempo e a título de exemplo, Angola importa pontes e elementos de pontes, de ferro ou aço de Portugal num valor muito acima da média mundial. A ideia é de que é preciso analisar os riscos e vantagens de uma possível exportação ou investimento em território angolano, existindo produtos/serviços de que os angolanos necessitam e que Portugal pode fornecer em boa quantidade e qualidade.

Enquanto patrocinadora desta sessão a TAAG, Linhas Aéreas de Angola, apresentou a frota mais moderna e segura da companhia e todas as condições para os empresários viajarem para Angola, em lazer ou negócios, com condições especiais.

Sobre a expansão da TAAG para outros países, incluindo Portugal, Mónica Cristino, Directora Regional da Companhia Aérea referiu que “tem sido um enorme desafio. Acreditamos que a TAAG é uma companhia com enorme potencial e temos feito grandes investimentos no desenvolvimento da marca nos segmentos de lazer e corporate.”

As apresentações dos oradores desta sessão de Angola, podem ser consultadas aqui. Para mais informações sobre a apresentação do Novo Banco, deixamos o e-mail de Pedro Silva, do Departamento Comercial Internacional.

  • CESO
  • TAAG
  • Novo Banco – pedro.silva@novobanco.pt

A sessão da tarde de dia 3, dedicou-se a Como Fazer Negócios CPLP – Guiné Equatorial, onde estiveram presentes mais de 30 empresas de diferentes sectores. Na ordem do dia estiveram as mudanças significativas que estão a ocorrer na Guiné Equatorial a nível económico e político e também as oportunidades de investimento e exportação para o país.

Pode consultar as apresentações aqui:

Dia 4 de Julho – Cabo Verde e Guiné-Bissau

Cabo Verde é o país dos PALOP que tem mais estabilidade económica: o investimento estrangeiro é favorável e seguro

Quem o diz é José Eduardo Martins, Sócio da Abreu Advogados, na terceira sessão Como Fazer Negócios: CPLP, desta feita sobre Cabo Verde. Com um historial de experiência nos PALOP, a sociedade de advogados considera que “a seriedade dos cabo-verdianos quando toca a negócios só tem paralelo com alguns dos países do norte da Europa”.

Para além da enumeração das leis (lei de investimento, lei de investimento privado, incentivos e benefícios fiscais, etc.), José Eduardo Martins acentuou que Cabo Verde é seguro e estável, duas características importantes quando se pretende investir, especialmente se for num PALOP. E sobre as áreas mais atractivas para o investimento? O turismo, em primeiro lugar. No mesmo âmbito [turismo], João Rabaça, Director da CESO, evidenciou o crescimento desse sector no país. A expectativa futura do país é alargar o turismo para todas as ilhas de Cabo Verde e sobretudo “existir uma diversificação do turismo”, de modo a que não exista apenas quantidade de opções turísticas para oferecer mas sim mais qualidade, nomeadamente a nível do turismo cultural, no qual Cabo Verde é muito rico, negando, assim, a ideia de que este país vive apenas do turismo de lazer.

Também o sector da economia do mar apresenta um potencial evidente, assim como as tecnologias da informação e comunicação e as energias renováveis, este último com uma problemática, tal como explica José Martins, da Abreu Advogados: “Cabo Verde tem muito pó, o que faz com que a manutenção de parques solares e eólicos seja difícil de gerir”. Contudo, a noção de que é necessário investir neste sector ficou patente.

Ao nível das exportações, verifica-se que cada vez mais Cabo Verde exporta para Portugal, demonstrativo de um vigor económico importante. Aliás, a relação comercial entre ambos os países foi evidenciada não só por João Rabaça (CESO) como também por Elias Andrade, Conselheiro da Embaixada de Cabo Verde.

“Portugal é o principal cliente e fornecedor de Cabo Verde”
João Rabaça , Director da CESO

Presente nesta sessão esteve Miguel Las Casas, empresário e CEO da Super Compras, empresa presente em Cabo Verde desde 1994. Para Miguel, o mais atractivo em Cabo Verde é o país e as pessoas: “Os cabo-verdianos são trabalhadores e responsáveis. De momento estou a tentar empregar apenas trabalhadores e jovens cabo-verdianos. O país e as pessoas merecem a nossa atenção.”

O CEO da Super Compras referiu ainda que há muita segurança no país, caracterizando os cabo-verdianos como pessoas agradáveis, com grande sentido de responsabilidade e sempre dispostos a ajudar, sobretudo nos departamentos públicos. Mais uma vez, a ideia de que a seriedade nos negócios está garantida é corroborada por quem tem know-how neste mercado.

Miguel Las Casas referiu ainda a problemática da insularidade de Cabo Verde. O facto de serem ilhas e de o transporte ser dificultado, acentua a sensação de que “não existe a oferta que precisamos para a procura que existe. Esse é o maior problema. Falta uma peça de um carro, de uma máquina e é preciso importar”. Contudo, esse facto também pode ser considerado uma oportunidade. Deu ainda um exemplo relevante: “A mecânica automóvel simplesmente não existe em Cabo Verde”.

As apresentações dos oradores desta sessão de Cabo Verde, podem ser consultadas aqui.

À tarde, pelas 15h00, realizou-se a sessão Como Fazer Negócios CPLP – Guiné-Bissau, onde estiveram presentes 25 empresários de empresas de diferentes sectores. Na ordem do dia estiveram as oportunidades de investimento neste país com a presença de José Manuel de Lemos Pavão, Cônsul Honorário da República da Guiné-Bissau no Porto e o advogado Ilvio Pacol Mango, Associado da Miranda & Associados.

Pode consultar as apresentações desta sessão, aqui:

Dia 5 – Moçambique e São Tomé e Príncipe

A estratégia de Moçambique para os próximos anos passa por desenvolver o seu capital humano, investir na investigação, tecnologia e infra-estruturas

Moçambique foi caracterizado como um mercado difícil, que tem passado por várias provações ao longo dos tempos mas que se apresenta na iminência de uma transformação que resultará numa maior abertura para os investidores externos e, naturalmente para os empresários portugueses. Rui Miguel Santos, Vice-Presidente Executivo da CESO, consultora que trabalha em economias emergentes há mais de 40 anos e com grande presença nos CPLP, explicou que o crescimento de Moçambique passa pela sua demografia e geografia, indicadores que os investidores devem conhecer antes de investir no país.

A reter, o facto de tudo apontar para um crescimento demográfico em Moçambique até 2025: por essa altura, 44% da população deste país africano terá menos de 15 anos. Em termos de geografia, Moçambique apresenta uma especificidade: a grande distância entre uma ponta e outra do país, “equivalente à distância entre Portugal e Berlim“, explicou Rui Miguel Santos, enunciando ainda outra particularidade: “É a porta de entrada para o Oceano Índico“, apresentando assim um posicionamento geo-estratégico muito relevante.

Sobre as estratégias e orientações do país para o futuro, “Moçambique tem tido o cuidado de ir revendo a sua posição estratégica“. A aposta será um investimento na industrialização e diversificação, sendo, na opinião do Vice-Presidente da CESO, este o caminho para a criação de mais emprego em Moçambique.

“O sector do petróleo e do gás alavancou o crescimento de Moçambique, mas são sectores pouco intensivos no que toca à criação de emprego”
Rui Miguel Santos, Vice-Presidente Executivo da CESO

Sobre as relações económicas entre Portugal e Moçambique, foram descritas como “quase anémicas“, não tendo muita expressão de volume de negócios.

Houve uma quebra de 40% nas exportações entre 2015 e 2016 e de 25% entre 2012 e 2016. O que significa que as relações entre Portugal e Moçambique nunca estiveram em níveis tão pobres de exportações como actualmente.

Para auxiliar as empresas portuguesas no seu processo de expansão e internacionalização, Pedro Silva, do Departamento Internacional Comercial do Novo Banco, patrocinador da acção, interveio com os instrumentos financeiros que o Novo Banco tem à disposição das empresas portuguesas para as auxiliar no investimento externo.

O Trade Finance é um desses instrumentos: é um financiamento para comércio internacional, independentemente da natureza desse financiamento. São Créditos Documentários, Cobranças, Standbys e Garantias. Os principais objectivos do Trade Finance é mitigar os riscos de investimento e proporcionar equilíbrio e capacidade negocial às empresas.

Também nesse sentido, a SOFID (Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento) apresentou o InvestimoZ, fundo de apoio ao investimento em Moçambique criado em 2010, inteiramente gerido pela SOFID, com 95 milhões de euros à disposição das empresas portuguesas interessadas no mercado moçambicano, sendo que apenas 10% desse capital foi utilizado. Este fundo procura sobretudo empresários que queiram investir nos sectores das energias renováveis, ambiente, infra-estruturas e turismo.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola, voltou a patrocinar esta sessão, apresentando as tarifas de voos que a companhia faz desde Angola para Maputo e as condições especiais para quem voa em negócios até África.

Tiago Farias, da InovCluster, esteve presente nessa sessão, onde partilhou o seu testemunho enquanto participante no Pavilhão de Portugal na FACIM, feira multissectorial que a Fundação AIP organiza anualmente em Moçambique.

Aqui disponibilizamos as apresentações dos oradores destas sessões e o contacto de Pedro Silva, do Novo Banco, para mais informações:

Às 15h00 foi a vez de ser abordado o mercado de São Tomé e Príncipe. O painel contou com a presença de João Rabaça, Director da CESO, que apresentou as condicionantes e vantagens do mercado deste país, Maria da Conceição Cabaços, Sócia da PLMJ, Advogados, que abordou a importância do ordenamento territorial para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe e ainda Bernardo Ivo Cruz, Administrador Executivo, SOFID, abordando quais as ferramentas de investimento para se apostar neste ilha africana.

O Grupo Pestana, na figura de João Raposo, Corporate Director, deu o seu testemunho sobre a presença da empresa no país, evidenciando o seu potencial tremendo de crescimento no sector do turismo.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola também estiveram presentes a apresentar as ligações que a companhia aérea possibilita através de Angola para outros países africanos, onde se incluem São Tomé e Príncipe e Moçambique. A companhia aérea oferece ainda condições especiais para os empresários que viajem a África em negócios.

Aqui disponibilizamos as apresentações dos oradores destas sessões:

Ciclo de conferências sobre os CPLP conclui que a África lusófona é um mundo de oportunidades por explorar2018-07-06T16:58:22+00:00